Será este o primeiro grande realizador a merecer ter a sua obra e respetivos contributos ao cinema revistos. Essa análise dividir-se-á numa eleição da(s) sua(s) mais significante(s) obra(s) e nos seus traços peculiares e características mais relevantes .
Falar de Ridley Scott é falar da saga Alien (1979,2012,2017) - com Scott como realizador, - que, por sua vez, é ''paragem obrigatória'' na avaliação do género de ficção científica. Não se deverá esquecer, contudo, o sucesso de filmes como Blade Runner (1982) e Gladiador (2000).
Em 1979, Scott lança o seu segundo filme de grande alcance,e que filme! Pegando no vasto universo do mistério do que existe para além da nossa realidade terrestre e do medo da hipotética companhia de vizinhos aterrorizadores, surge um filme sobre uma criatura extraterrestre que atormenta violentamente uma equipa de investigadores que se vê presa na sua nave com um passageiro indesejado.
O filme foi gloriosamente recebido,tanto por críticos como pelo público, tendo faturado uma generosa quantia e entrado para a lista das grandes obras de culto cinematográfico e sendo, até aos dias de hoje, grande referência e influência em tantos outros filmes que vivem do ainda vivo fascínio pelo que 'está além do que está aqui', como o Life (2017). Uma das virtudes incontornáveis de Alien é a beleza dos seus efeitos visuais, constituídos por muitos mais efeitos práticos do que ''especiais''. Das naves, à temida criatura, sem esquecer a violência grotesca dos seus efeitos nos membros da tripulação, não será surpreendente que a Academia tenha galardoado o excelente trabalho de efeitos visuais deste filme.
Com o seu tremendo sucesso, nasceu um novo campo de interesse tanto para realizadores, espectadores e estúdios. Alien despoletou três sequelas diretas, realizadas por nomes de alto relevo, mas sem Scott envolvido...até Prometheus (2012).
Com Prometheus, esperava-se que Scott voltasse às suas raízes extraterrestres, porém, focando a ação do filme na vida de novos tripulantes que, no final do séc. XXI, exploram vestígios dos primórdios da espécie humana, muitos foram os amantes de Alien que viram as suas expectativas não correspondidas, pelo menos até ao momento em que, na esperança de descobrir mais sobre o passado dos humanos, a tripulação encontra o que poderá ditar a sua extinção, tornando-se mais evidente a ligação de Prometheus à ''nave mãe' Alien.
Foi em 2017 que Alien voltou ao que fora e ao que os fãs nunca esqueceram, pela mão do seu criador original, em Alien: Covenant. O filme agradou e satisfez os mais sedentos pela ''tradição alienígena'', embora muito lhe tenha sido apontado o crime de não levar a história a um novo patamar.
O comum a Alien primogénito, ao seu camuflado familiar Prometheus, à desejada continuação Alien: Covenant são as maravilhas da cinematografia de Scott, a banda sonora arrepiante, os efeitos extremamente bem conseguidos e uma inquietude que pauta toda a saga e que, talvez, desincentive os mais empolgados pela conquista do além Terra.
Mais recentemente, Scott voltou a deixar a Terra em The Martian (2015), um filme bem recebido mas curiosamente catalogado como ''comédia'' pelos Globos de Ouro. Quanto ao regresso da entidade não humana que teima em nos aterrorizar? Fica, também fora do grande ecrã, o suspense.
Falar de Ridley Scott é falar da saga Alien (1979,2012,2017) - com Scott como realizador, - que, por sua vez, é ''paragem obrigatória'' na avaliação do género de ficção científica. Não se deverá esquecer, contudo, o sucesso de filmes como Blade Runner (1982) e Gladiador (2000).
Em 1979, Scott lança o seu segundo filme de grande alcance,e que filme! Pegando no vasto universo do mistério do que existe para além da nossa realidade terrestre e do medo da hipotética companhia de vizinhos aterrorizadores, surge um filme sobre uma criatura extraterrestre que atormenta violentamente uma equipa de investigadores que se vê presa na sua nave com um passageiro indesejado.
O filme foi gloriosamente recebido,tanto por críticos como pelo público, tendo faturado uma generosa quantia e entrado para a lista das grandes obras de culto cinematográfico e sendo, até aos dias de hoje, grande referência e influência em tantos outros filmes que vivem do ainda vivo fascínio pelo que 'está além do que está aqui', como o Life (2017). Uma das virtudes incontornáveis de Alien é a beleza dos seus efeitos visuais, constituídos por muitos mais efeitos práticos do que ''especiais''. Das naves, à temida criatura, sem esquecer a violência grotesca dos seus efeitos nos membros da tripulação, não será surpreendente que a Academia tenha galardoado o excelente trabalho de efeitos visuais deste filme.
Com o seu tremendo sucesso, nasceu um novo campo de interesse tanto para realizadores, espectadores e estúdios. Alien despoletou três sequelas diretas, realizadas por nomes de alto relevo, mas sem Scott envolvido...até Prometheus (2012).
Com Prometheus, esperava-se que Scott voltasse às suas raízes extraterrestres, porém, focando a ação do filme na vida de novos tripulantes que, no final do séc. XXI, exploram vestígios dos primórdios da espécie humana, muitos foram os amantes de Alien que viram as suas expectativas não correspondidas, pelo menos até ao momento em que, na esperança de descobrir mais sobre o passado dos humanos, a tripulação encontra o que poderá ditar a sua extinção, tornando-se mais evidente a ligação de Prometheus à ''nave mãe' Alien.
Foi em 2017 que Alien voltou ao que fora e ao que os fãs nunca esqueceram, pela mão do seu criador original, em Alien: Covenant. O filme agradou e satisfez os mais sedentos pela ''tradição alienígena'', embora muito lhe tenha sido apontado o crime de não levar a história a um novo patamar.
O comum a Alien primogénito, ao seu camuflado familiar Prometheus, à desejada continuação Alien: Covenant são as maravilhas da cinematografia de Scott, a banda sonora arrepiante, os efeitos extremamente bem conseguidos e uma inquietude que pauta toda a saga e que, talvez, desincentive os mais empolgados pela conquista do além Terra.
Mais recentemente, Scott voltou a deixar a Terra em The Martian (2015), um filme bem recebido mas curiosamente catalogado como ''comédia'' pelos Globos de Ouro. Quanto ao regresso da entidade não humana que teima em nos aterrorizar? Fica, também fora do grande ecrã, o suspense.
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