No leque de grandes filmes que revolucionaram o cinema, influenciaram e impulsionaram novos realizadores e géneros de filmes e ganharam o título de marcos cinematográficos impossíveis de ignorar para qualquer amante da sétima arte, temos hoje, em análise, Psycho , de Alfred Hitchcock . Em 1960, Hitchcock , provando merecer o título de cineasta visionário, abre um novo horizonte com este filme de terror psicológico que trouxe ao grande ecrã um certo fascínio pelo macabro, uma aceitação e quase glamourização da violência e um sentimento de inquietude que nos assola do início do filme até ao próximo banho que tenhamos de tomar. Somos levados a acompanhar Marion Crane , que julgamos ser a nossa protagonista, enquanto esta cruza caminho com Norman Bates , que gere um motel que, apesar da sua decadência aparente, é palco de muito mais do que nos é perceptível à primeira vista. Não se pretende arruinar o filme para o nosso leitor, mas a mítica cena de Marion a ser assassi
Conforme prometida a análise dos sucessos dos nossos dias, eis que temos Mission Impossible: Fallout (2018). Possivelmente o filme mais aguardado deste verão, este sexto membro de uma saga de sucesso marca, não só o regresso de Christopher McQuarrie enquanto realizador, depois de Mission Impossible: Rogue Nation (2015), mas também de Tom Cruise , na pele de Ethan Hunt , personagem que o elevou ao estatuto de maior ator de filmes de ação. Desta feita temos Hunt e os seus colegas do IMF a terem de correr contra-relógio para evitar danos tremendos no seguimento de uma missão que não correu como previsto. A caras familiares, como Cruise, Ving Rhames, Simon Pegg e Rebecca Ferguson , juntam-se novas personagens, principalmente Henry Cavill enquanto assassino da CIA. Uma vez mais temos, nesta saga, uma carta de amor à ação capaz de nos fazer suster a respiração e agarrar o assento do cinema enquanto vemos Cruise a dar verdadeira vida a todas as mestrias físicas