No leque de grandes filmes que revolucionaram o cinema, influenciaram e impulsionaram novos realizadores e géneros de filmes e ganharam o título de marcos cinematográficos impossíveis de ignorar para qualquer amante da sétima arte, temos hoje, em análise, Psycho, de Alfred Hitchcock.
Em 1960, Hitchcock, provando merecer o título de cineasta visionário, abre um novo horizonte com este filme de terror psicológico que trouxe ao grande ecrã um certo fascínio pelo macabro, uma aceitação e quase glamourização da violência e um sentimento de inquietude que nos assola do início do filme até ao próximo banho que tenhamos de tomar.
Somos levados a acompanhar Marion Crane, que julgamos ser a nossa protagonista, enquanto esta cruza caminho com Norman Bates, que gere um motel que, apesar da sua decadência aparente, é palco de muito mais do que nos é perceptível à primeira vista. Não se pretende arruinar o filme para o nosso leitor, mas a mítica cena de Marion a ser assassinada na banheira, no momento em que toma banho, com a pujante banda sonora a latejar em perfeita consonância com os seus gritos, é a mais significante prova de que esta montanha russa de filme está apenas no início.
Esta sempre foi uma das maiores proezas de Hitchcock, enquanto realizador que nos manipula, engana, esconde e atormenta, captando magistralmente os nossos momentos de vulnerabilidade. Há quem diga até que Janet Leigh, durante muito tempo após a produção do filme, não conseguia evitar uma certa sensação de familiaridade de perigo sempre que tomava banho.
Mas foquemo-nos na verdadeira "personagem mestre" deste filme: Norman Bates! Inspirado no assassino de Wisconsin, Ed Gein, Bates é, desde o início, a perfeita simbiose de homem fascinante e mente perturbada. A pouco e pouco vamos tendo acesso às suas peculiaridades e aos mecanismos da sua macabra relação com a sua mãe e não conseguimos escapar às suas manhas, pois, também nós, nos sentimos presos naquele tenebroso motel com ele.
O modesto orçamento de produção deste filme foi tremendamente ultrapassado por um sucesso de bilheteiras surpreendente. Desta feita, estavam reunidos os ingredientes para um filme que desbravou terreno e criou no público um novo interesse por filmes sinistros, que não são tão retilíneos como os imaginamos e que nos acompanham (ou perseguem) com imagens impecavelmente conseguidas. Claro está que Psycho cativou igualmente a Academia tendo sido nomeado em quatro categorias. Serviu também de mote a um telefilme, um remake e à série Bates Motel.
Amantes de bom cinema, preparem-se, pois não só não podemos escapar a Bates, como não podemos fugir de Psycho!
Em 1960, Hitchcock, provando merecer o título de cineasta visionário, abre um novo horizonte com este filme de terror psicológico que trouxe ao grande ecrã um certo fascínio pelo macabro, uma aceitação e quase glamourização da violência e um sentimento de inquietude que nos assola do início do filme até ao próximo banho que tenhamos de tomar.
Somos levados a acompanhar Marion Crane, que julgamos ser a nossa protagonista, enquanto esta cruza caminho com Norman Bates, que gere um motel que, apesar da sua decadência aparente, é palco de muito mais do que nos é perceptível à primeira vista. Não se pretende arruinar o filme para o nosso leitor, mas a mítica cena de Marion a ser assassinada na banheira, no momento em que toma banho, com a pujante banda sonora a latejar em perfeita consonância com os seus gritos, é a mais significante prova de que esta montanha russa de filme está apenas no início.
Esta sempre foi uma das maiores proezas de Hitchcock, enquanto realizador que nos manipula, engana, esconde e atormenta, captando magistralmente os nossos momentos de vulnerabilidade. Há quem diga até que Janet Leigh, durante muito tempo após a produção do filme, não conseguia evitar uma certa sensação de familiaridade de perigo sempre que tomava banho.
Mas foquemo-nos na verdadeira "personagem mestre" deste filme: Norman Bates! Inspirado no assassino de Wisconsin, Ed Gein, Bates é, desde o início, a perfeita simbiose de homem fascinante e mente perturbada. A pouco e pouco vamos tendo acesso às suas peculiaridades e aos mecanismos da sua macabra relação com a sua mãe e não conseguimos escapar às suas manhas, pois, também nós, nos sentimos presos naquele tenebroso motel com ele.
O modesto orçamento de produção deste filme foi tremendamente ultrapassado por um sucesso de bilheteiras surpreendente. Desta feita, estavam reunidos os ingredientes para um filme que desbravou terreno e criou no público um novo interesse por filmes sinistros, que não são tão retilíneos como os imaginamos e que nos acompanham (ou perseguem) com imagens impecavelmente conseguidas. Claro está que Psycho cativou igualmente a Academia tendo sido nomeado em quatro categorias. Serviu também de mote a um telefilme, um remake e à série Bates Motel.
Amantes de bom cinema, preparem-se, pois não só não podemos escapar a Bates, como não podemos fugir de Psycho!
Comentários
Enviar um comentário